Edição 1 - Entrevista: Léo Leone

SET-LIST

-Registro dos batidores do Ensaio Pin-up de Pitty
-Quem quer ser dono da Roxa? - Opinião sobre o roubo da comunidade.
-O Som da Motown - de quem são as vozes que influênciam Pitty em seu novo álbum.
-À Espera de um CD - O vídeo pré-lançamento do novo álbum foi feito pelos fãs.
-Diário de Fã - Saiba quem foi a história vencedora.




ENTREVISTA: Léo Leone

Lau Souza / Zeh Alsanne

Já faz um tempo que conhecemos o Léo, através do Família MTV (reality show que mostrou um pouco da vida pessoal de Pitty) em 2004. Na época ele tinha 16 anos e levava uns “puxões de orelha da irmã”. Hoje, cinco anos depois, Léo Leone também decidiu trabalhar com música, só que em outro ramo. Atualmente ele faz parte da equipe de produção da banda Anacê.

ADM- Como foi sua primeira experiência no ramo de produção?

LL- Minha primeira experiência foi quando eu fiz assistência de produção do contratante do show do Angra em Salvador-BA no começo de 2005. Foi de cara um show grande, pra 5 mil pessoas e eu tomei gosto pelo ramo.

ADM- Você pretende estudar no exterior, o que pretende absorver de lá para trabalhar no Brasil?
LL- Lá eu pretendo aprender coisas técnicas mesmo pra poder colocar em prática o que está na minha cabeça. Muitas vezes eu penso em alguma coisa, mas não consigo colocar em prática por limitações técnicas. Quero aprender isso lá e voltar a trabalhar aqui no Brasil como produtor musical.

ADM- Quais são os seus produtores (e os produzidos) favoritos no Brasil e no exterior?
LL- No Brasil, fiquei muito bem impressionado com o trabalho que o Mário Caldato tem feito com o Marcelo D2, e com Vanessa da Mata. Ele trabalhou 2 artistas que cantam em português, mas deixou o som que dá certo tanto no Brasil quanto no exterior. Dos produtores gringos, o Guy Chambers (Robbie Williams) me agrada muito.

ADM- Quais foram as bandas que levaram você a ter certeza que gostaria de trabalhar com musica?
LL- Acho que não foi uma banda ou outra. Hoje eu tenho a felicidade de dizer que escuto de tudo, tudo mesmo. Antes eu era meio bitolado em apenas um estilo musical e tinha a cabeça bastante fechada. Essa fase ficou pra trás e acho que o que me fez querer trabalhar com música foi o gosto que eu tenho pelo ramo.

ADM- Existe uma rotulagem nos estilos?
LL- Com certeza. A rotulagem e o pré-conceito musical ainda são barreiras a serem quebradas.

ADM- O que você acha do estilo de música que a Pitty faz? Curte as letras? Qual o CD prefere e qual música?
LL- Acho bem legal! Sempre gostei de Rock e acho a forma que ela expõe as suas idéias muito inteligentes, principalmente no segundo CD. É difícil falar qual a melhor música mas gosto bastante de Deja Vu.

ADM- Até que ponto ser irmão da Pitty ajuda e até que ponto atrapalha?
LL- Muitas portas se abrem, mas ao mesmo tempo é criada uma expectativa grande. Outra coisa que atrapalha, é que confundem as coisas. Acham que eu tenho que gostar exatamente as mesmas coisas que ela curte, pensar como ela pensa, etc...

ADM- A Pitty é reconhecida hoje como a maior artista brasileira do rock de sua geração. O que você pensa sobre isso como uma pessoa bem próxima a ela?
LL- Sei que o trabalho não acaba quando a banda fica conhecida. Pra manter o trabalho estável tem que continuar ralando e estar bem assessorado.

ADM- Como foi pra você quando ela começou a ter sucesso na música?
LL- Eu não tinha noção do que iria acontecer. De repente a gente escutava uma música na rádio, ou assistia o clip na TV etc... mas ainda era uma idéia muito vaga da carreira da banda.

ADM- O que você está escutando ultimamente?
LL- Escuto absolutamente de tudo. Alguns dias revejo todos os vídeos dos Beatles que tenho no computador, outros dias ouço música italiana, folk music, etc... Recentemente,tenho escutado muito Chico Buarque e um cantor e compositor inglês chamado Jack Savoretti. Eu curto muito letras que falam em tom poético. Banda brasileira, tem uma que sou extremamente viciado que é o Cascadura.

ADM- Deixe um recado para os leitores do Além do Muro.
LL- Um recado, seria uma "dica" hehe! Quebrem os pré-conceitos ao escutar um tipo de som novo. Não importa se dizem que é rock, pop, bossa, reggae...

Nome completo: Luiz Leonardo Novaes Leone
Signo: Sagitário
Ídolo: Steve Jobs
Livro: Assassinato no Expresso do Oriente (Aghata Christie)
Filme: Antes de Partir.
Ator: Wagner Moura (não é só por Tropa de Elite), Clint Eastwood.
Atriz: Camila Pitanga, Angelina Jolie
Superstição: Não tenho nenhuma
Hobby: Futebol
Televisão: 15 minutos




VÍDEO - Makin OF - Ensaio Pin-up



"Making Of por Vitor Novais. Pitty faz ensaio fotográfico com Adrian Benedykt inspirado na moda pin-up, para especial em seu site para os fãs. O ensaio foi dividido em dois blocos temáticos: um clássico, inspirado em Gil Elvgren e na inocência das garotas dos pôsteres fundo claro, cores suaves - e o outro mais dark, meio sadomasô, inspirado no glamour burlesco de Dita Von Teese e na selvageria e visceralidade de Bettie Page."





EDITORIA - Quem quer ser dono da Roxa?

Zeh Alsanne

Há poucos meses atrás, a maior comunidade da Pitty no Orkut foi roubada. A Roxa, que tinha Marcelo Lobatto (empresário da banda) como dono, foi invadida por um hacker. A Na Moral, produtora da banda, disse ter feito o possível para ter a comunidade de volta. Mas até hoje o google pouco fez para que isso fosse possível. A comunidade ainda está intacta, mas impera a arrogância de alguém que pouco sabe sobre a banda e sobre o fã-clube. Alguns fãs aos poucos foram banidos, sem qualquer motivo, e hoje em dia a comunidade se encontra às moscas.

Alguns conflitos foram gerados, inclusive dos fãs com a produtora Na Moral. É claro que nessas horas a cabeça está quente e algumas atitudes são precipitadas, mas vamos voltar um pouco no tempo para entender melhor. A comunidade foi criada pela fã Ana Paula Makoto, que de 2004 até 2007, se manteve no posto de moderadora. De um dia para o outro a Na Moral Produções é quem tinha posse da comunidade. Não sabemos o porquê, mas ficamos assustados. Pois Pitty sempre manteve a postura de não interferir diretamente nos fã-clubes, embora sempre estivesse antenada no que acontecia. Porque decidira mudar de posição? A Na moral, por sua vez, disse que como a comunidade era da Pitty, logo a produtora teria que ser a dona. Eu não sei até que ponto a cantora tem controle a quem está lhe assessorando, mas que existe contradições não há como negar. O lado positivo foi o reconhecimento de um fã-clube que foi gerado principalmente após aos olhos atentos da Na Moral. E em pouco tempo não tinha mais pra ninguém. O fã-clube maior da Pitty era (e continua sendo) a Comunidade Roxa.

Agora a Roxa mudou-se para uma nova comunidade de 10.000 membros muito ativos e com uma qualidade muito boa. Sob controle dela mesma. Tomara que quando crescer novamente continuem deixando ela agir por si só.

MATÉRIA - O Som da Motown no disco novo
Zeh Alsanne / Marcelo Jr.

O trabalho de pesquisa de Pitty para o novo álbum, com estréia prevista para o início de agosto, inclui o elenco da gravadora Motown. Fundada em Michigan, Estados Unidos, em 1959, quando Barry Gordy resolveu pegar um empréstimo e apostar em um projeto. O nome veio de Motor Town, devido às montadoras de automóvel que se instalavam no estado. A Motown de certa forma, foi o primeiro veículo da música que levou aos brancos, a música negra. E foi além, uniu brancos e negros através da música. Com artistas como The Supremes, The Jackson Five, Stevie Wonder, Smokey Robinson, The Funk Brothers, a gravadora foi também a primeira a lançar músicas que deixavam de lado o puro lirismo e mergulhavam em temas socio-políticos.



Michael Jackson e seus irmão na época do Jackson Five. O sonho virou realidade depois do contrato com a Motown.
Para exibições ao vivo, nas tevês e shows, os cantores eram preparados impecavelmente. Com tanto esforço a Motowm conseguiu emplacar nada menos que 110 musicas no "Top 10" norte-americano. O elenco contava também com Marvin Gaye, Rick James, Stevie Wonder, The Miracles, Gladys Knight & the Pips, The Commodores e Lionel Richie, Martha Reeves and the Vandellas, Mary Wells e The Temptations. Vale a pena pesquisar e curtir o som da Motown.
Ao comemorar 50 anos, a gravadora ganhou em homenagem um espetáculo no dia 12 de junho. "O som da Motown", musical dirigido por Cláudio Figueira e Renato Vieira, levou para o público do Teatro do Leblon, no Rio de Janeiro, grandes clássicos lançados pela gravadora.



VÍDEO - À Espera De um CD



Feito por Mari, Zeh, Priz e Jé para traduzir a ansiedade e as gafes que os fãs cometem às véspera de um novo ábum. A brincadeira acabou sendo divulgada no Twitter da Pitty e reconhecido pela gravadora Deckdisc como vídeo oficial de Pré-lançamento.



MATÉRIA - Diário de Fã

Zeh Alsanne

Desde janeiro vem sendo postadas histórias de fãs da banda num hotsite do site Pitty Stop. A idéia surgiu para registrar o que é ser fã da Pitty: o que eles fazem e porque seguem a banda. O hotsite começou com tempo certo para acabar, enquanto durasse as férias da banda. Para a equipe, que leu mais de 50 e-mail enviados, foi interessasnte saber de diversas histórias e o que motiva os fãs a dedicarem seu tempo para ajudar e apoiar o trabalho da pitty. Em breve o site trará outra edição do diário. E aqui no Além do Muro um registro especial no Diário de Fã-Clube. Aguardem.

Como foi divulgado primeiramente, haveria uma votação para escolher a história vencedora. achamos que seria injusto porque a popularidade poderia influenciar no resultado e não a qualidade do texto. Então, anunciamos que a vencedora foi Natália Góes de São Paulo com "Bora pai, o portão vai fechar". O retrato perfeito do que é ser um adolescente roqueiro no século XXI.

5 comentários:

30 de junho de 2009 às 16:56  

Arrasaram galera!!! Parabéns!!!!

João Damasio 30 de junho de 2009 às 21:03  

Muito Legal!
Arrasaram galera [2]

Já me garanto como leitor assíduo!
Massa!

(6) 2 de julho de 2009 às 15:12  

Muito bom galera, isso ae!

Karen B. 5 de julho de 2009 às 14:43  

Nossa galera, ameeeei tudo aí *-*
O making of do ensaio pin up, a entrevista com o Léo.
Tudo mto bom =)

BJOOOSS

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